Nos dez primeiros dias de setembro de 2017, a balança comercial registrou superávit de US$ 1,37 bilhão. Isso significa que as exportações brasileiras foram maiores do que as importações de produtos de outros países.
Houve uma alta de 21,1% nas exportações sobre setembro de 2016, em razão do aumento nas vendas de produtos básicos (+28,7%, por conta, principalmente, de soja em grãos, milho em grãos, minério de cobre e carnes bovina, suína e de frango, minério de ferro) e manufaturados (+28,7%, por conta de aviões, óxidos e hidróxidos de alumínio, automóveis de passageiros, motores e turbinas para aviação, torneiras, válvulas e partes). Por outro lado, caíram as vendas de produtos semimanufaturados (-4,7%, por conta, principalmente, de semimanufaturados de ferro/aço, celulose, óleo de soja em bruto, açúcar em bruto, manteiga, gordura e óleo, de cacau).
Já as importações tiveram um aumento de 11,5% na mesma comparação, com setembro de 2016, por conta, principalmente do aumento de gastos com adubos e fertilizantes (+81,1%), equipamentos eletroeletrônicos (+29,1%), siderúrgicos (+27,3%), químicos orgânicos e inorgânicos (+15,0%) e veículos automóveis e partes (+14,4%).
O Banco Central, prevê superávit da balança comercial de US$ 54 bilhões para este ano. Já o Ministério do Desenvolvimento, estima um saldo comercial positivo acima de US$ 60 bilhões para este ano.
Daiana Otilia Zucatelli
DJE Advogados Associados
Fonte: Alexandro Martello, G1 e SECEX/DEAEX