No cenário político e econômico atual, as empresas tem se deparado com grandes dificuldades financeiras em decorrência de diversos fatores, nos quais destacamos a alta carga tributária e o recesso na economia derivado da alta inflação e diminuição do poder aquisitivo da população, dentre outras razões.
Em razão desse cenário o empresário tem se obrigado a demitir seus funcionários, fechar lojas e tomar outras medidas para a diminuição de seus custos de operação.
O cenário acima brevemente contextualizado não é novidade, pois diariamente os jornais tem noticiado toda a instabilidade política no país e os altos índices de desemprego da população.
Contudo, mesmo diante de todas as dificuldades, o empresário deve tomar medidas de cunho organizacional para que se mantenha ativo no mercado e visualizando de forma cristalina toda sua estruturação financeira, patrimonial e societária.
Somente a partir dessa organização em prática é que o empresário juntamente com sua assessoria poderá formar um plano de ação e consequentemente medidas administrativas e judiciais para a sequência segura de seu negócio, avaliando inequivocamente todos os riscos que o norteiam.
Quiçá a importância do planejamento do negócio para o empresário, se faz necessário o planejamento societário da sociedade, garantindo a sobrevivência da empresa nas futuras gerações, bem como oferecer mais segurança quanto à administração correta e à gestão sensata de um grupo econômico, e garantindo a manutenção dos interesses de seus sócios.
Esse planejamento deve ser feito desde a constituição da empresa, ou seja, desde que esta criou vida e começou a atuar no mercado, e deve perdurar durante todo o tempo de sua vida corporativa, promovendo os ajustes necessários, a fim de evitar conflitos desnecessários e, consequentemente, prejudiciais ao desenvolvimento da atividade empresarial à qual a empresa se propõe.
O planejamento se dá por elaboração de um estatuto social ou de um contrato social pautado em estudos aprofundados sobre possíveis situações futuras, verificado intimamente junto aos gestores, as necessidades do negócio, e de acordo principalmente com a peculiaridade de cada empresa.
Por fim, o trabalho realizado cria regras prevendo soluções que possam garantir uma convivência saudável e uma adesão completa sobre a burocracia da empresa visando a ordem, simplificando as possíveis decisões tomadas por seus gestores de forma organizada, assim, garantindo o crescimento e a segurança do patrimônio econômico da sociedade.
Todas essas questões elucidadas de forma simplificada garantem, como já dito, longevidade ao negócio, que na maioria das vezes é de cunho familiar, neutralizando conflitos e norteando as decisões da sociedade. Um advogado empresarial pode auxiliar em todas essas questões.
Luana Rodrigues
Coordenadora
Setor Societário